Há momentos marcantes no futebol, daqueles que o sujeito vai lembrar
sempre, e cada vez com emoção aumentada. É o caso da classificação do
Atlético-MG para a final da Libertadores de 2013. A vaga veio nos
pênaltis, depois de 2 a 0 suado no tempo normal sobre um Newell’s Old
Boys tinhoso, firme na marcação, indiferente à pressão e ao barulho da
torcida no Estádio Independência, na noite desta quarta-feira.
Foi martírio e prazer alternadamente. Alegria com o gol de Bernard
aos 3 minutos do primeiro tempo; angústia com o tempo que passava e o
segundo gol que não vinha. E assim se aproximava a classificação
argentina. Depois, veio nova esperança, com o gol de Guilherme há poucos
minutos do fim. E, em seguida, a tensão nos pênaltis.
E nesse quesito não faltaram roer de unhas e corações acelerados,
provocados por cobranças acertadas e aquelas desperdiçadas. A
desclassificação esteve perto em dois momentos, nas falhas de Jô e
Richarlyson. Mas o Newell’s também perdeu duas. Daí vieram os momentos
cruciais: Ronaldinho marcou, na quinta cobrança, e fez 3 a 2. Depois,
Victor se encarregou de fechar a noite, ao pegar o chute de Maxi
Rodrigues. O goleiro deu um pulo de pantera, certeiro, para abater a
presa, no caso, a bola.
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